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26 de Abril de 2024
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    DESDE 1987 TRT CELEBRA O 13 DE MAIO COM A CONCESSAO DE COMENDAS

    DESDE 1987 TRT CELEBRA O 13 DE MAIO COM A CONCESSAO DE COMENDAS

    Criada em agosto de 1987, pelo então presidente do Regional, desembargador José Guedes Corrêa Gondim Filho, a Medalha Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira já foi concedida a diversas personalidades notáveis de todo o país, a exemplo de políticos, antropólogos, músicos, artistas plásticos, escritores que, por suas qualidades, se destacaram no seu campo de atuação ou prestaram relevantes serviços à Justiça do Trabalho da Sexta Região. O nome da medalha, uma homenagem ao Conselheiro João Alfredo, foi escolhido como forma de reconhecimento do papel que o mesmo desempenhou em relação à redenção do homem e do seu trabalho na sociedade. O Conselheiro foi um dos grandes estadistas brasileiros do Segundo Reinado, notabilizando-se durante o processo abolicionista, vez que, junto com a Princesa Isabel, foi signatário da Lei Áurea. Na trajetória de sua vida, teve grande destaque não só o lado político, como a preocupação com o Direito e a História. Ao longo dessas quase três décadas de concessão da comenda, Ermes Pedro Pedrassani foi, do meio jurídico, um dos homenageados pelo TRT6, na condição de presidente do Tribunal Superior do Trabalho. Lineu Escorel Borges, como Subprocurador-Geral da República, em 1997; Jefferson Luiz Pereira Coelho, como Subprocurador-Geral do Trabalho, em 1995; o jurista Victor Russomano da Silva, em 2005, e Jaime Jamil Asfora, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Secção de Pernambuco, em 2008, foram outros dos nomes escolhidos. Também ganharam medalha vários magistrados do trabalho, a exemplo de Alfredo Duarte Neto, Alice Monteiro de Barros e de Almir Pazzianotto Pinto, quando corregedor-geral da Justiça do Trabalho, em 1997. Entre as diversas instituições agraciadas, constam a Ordem dos Advogados do Brasil, além do Museu da Abolição e do movimento Trapeiros de Emaús. Dentre os representantes da esfera política, o ex-deputadoUlysses Guimarães, que recebeu a comenda post mortem, em 1999. Ainda do meio político foram agraciados os ex-governadores de Pernambuco Cid Sampaio, Roberto Magalhães, Miguel Arraes, Joaquim Francisco e Jarbas Vasconcelos; os ex-senadores Mansueto de Lavor, Joel de Holanda, Março Maciel e Sérgio Guerra. Outro ex-governador agraciado foi Agamemnom Magalhães, homenageado post mortem, em 1990. Ainda entre os políticos, figuram no rol de agraciados o atual governador do Estado, Eduardo Campos, e o ex-prefeito do Recife, João Paulo Lima e Silva. Do meio artístico e intelectual, já foram contemplados o historiador e folclorista Luís da Câmara Cascudo; o teatrólogo Waldemar de Oliveira; o compositor Capiba; o sociólogo Gilberto Freyre; o antropólogo Roberto Motta; os escritores Ariano Suassuna, Alberto Cunha Melo, Luiz Cláudio Aguiar; os artistas plásticos Bajado, Francisco Brennand, Zé Cláudio. O artista popular Manoel Salustiano Soares, ou mestre Salu, recebeu comenda post mortem, em 2009. O jornalista e colunista social João Alberto Sobral esteve entre os condecorados de 1993; o professor e cientista Nelson Chaves post mortem em 1996. Receberam, ainda, a medalha o arcebispo emérito da arquidiocese de Olinda e Recife, D. Hélder Câmara, e o então bispo de Guarabira, na Paraíba, D. Marcelo Carvalheira. O advogado Evandro Cavalcanti recebeu homenagem post mortem, em 1990. Joaquim Ignácio de Almeida Amazonas, advogado, fundador e primeiro reitor da Universidade de Pernambuco (atual UFPE) também foi homenageado, post mortem, em 1987. Instituída por ocasião das comemorações ao centenário da Abolição da Escravatura do Brasil, a condecoração vem sendo concedida desde o ano da criação, 1987, quando 25 personalidades foram agraciadas com a comenda, entre elas o magistrado José Ajuricaba da Costa e Silva, à época ministro do Tribunal Superior do Trabalho. A Justiça do Trabalho considera que a Abolição foi o março mais importante nas mudanças de relações de trabalho no País. O geógrafo e historiador Manoel Correia de Oliveira Andrade, quando homenageado em 2002, proferiu discurso, em nome de todos os agraciados, historiando e comentando a trajetória política e libertária do político e jurista pernambucano: é auspicioso que o Tribunal da 6ª Região, no momento como este em que vivemos, lembre o conselheiro João Alfredo, a sua cultura, o seu destemor e a sua objetividade, inovando e revolucionando as relações de trabalho e propiciando o desenvolvimento do país, porque é na justiça que terminam todas as grandes dissidências que dificultam e criam problemas às relações de trabalho.

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